發佈於:2016年
播放:0次
時長:06:24
歌詞
Construção (2016年第31届里约奥运会开幕式表演歌曲原曲) - Chico Buarque
Amou daquela vez
Como se fosse a última
Beijou sua mulher
Como se fosse a última
E cada filho seu
Como se fosse o único
E atravessou a rua
Com seu passo tímido
Subiu a construção
Como se fosse máquina
Ergueu no patamar
Quatro paredes sólidas
Tijolo com tijolo
Num desenho mágico
Seus olhos embotados
De cimento e lágrima
Sentou pra descansar
Como se fosse sábado
Comeu feijão com arroz
Como se fosse um príncipe
Bebeu e soluçou
Como se fosse um náufrago
Dançou e gargalhou
Como se ouvisse música
E tropeçou no céu
Como se fosse um bêbado
E flutuou no ar
Como se fosse um pássaro
E se acabou no chão
Feito um pacote flácido
Agonizou no meio
Do passeio público
Morreu na contramão
Atrapalhando o tráfego
Amou daquela vez
Como se fosse o último
Beijou sua mulher
Como se fosse a única
E cada filho seu
Como se fosse o pródigo
E atravessou a rua
Com seu passo bêbado
Subiu a construção
Como se fosse sólido
Ergueu no patamar
Quatro paredes mágicas
Tijolo com tijolo
Num desenho lógico
Seus olhos embotados
De cimento e tráfego
Sentou pra descansar
Como se fosse um príncipe
Comeu feijão com arroz
Como se fosse o máximo
Bebeu e soluçou
Como se fosse máquina
Dançou e gargalhou
Como se fosse o próximo
E tropeçou no céu
Como se ouvisse música
E flutuou no ar
Como se fosse sábado
E se acabou no chão feito
Um pacote tímido
Agonizou no meio
Do passeio náufrago
Morreu na contramão
Atrapalhando o público
Amou daquela vez
Como se fosse máquina
Beijou sua mulher
Como se fosse lógico
Ergueu no patamar
Quatro paredes flácidas
Sentou pra descansar
Como se fosse um pássaro
E flutuou no ar
Como se fosse um príncipe
E se acabou no chão feito
Um pacote bêbado
Morreu na contra-mão
Atrapalhando o sábado
Por esse pão pra comer
Por esse chão pra dormir
A certidão pra nascer
E a concessão pra sorrir
Por me deixar respirar
Por me deixar existir
Deus lhe pague
Pela cachaça de graça
Que a gente tem que engolir
Pela fumaça e a desgraça
Que a gente tem que tossir
Pelos andaimes pingentes
Que a gente tem que cair
Deus lhe pague
Pela mulher carpideira
Pra nos louvar e cuspir
E pelas moscas bicheiras
A nos beijar e cobrir
E pela paz derradeira
Que enfim vai nos redimir
Deus lhe pague
Amou daquela vez
Como se fosse a última
Beijou sua mulher
Como se fosse a última
E cada filho seu
Como se fosse o único
E atravessou a rua
Com seu passo tímido
Subiu a construção
Como se fosse máquina
Ergueu no patamar
Quatro paredes sólidas
Tijolo com tijolo
Num desenho mágico
Seus olhos embotados
De cimento e lágrima
Sentou pra descansar
Como se fosse sábado
Comeu feijão com arroz
Como se fosse um príncipe
Bebeu e soluçou
Como se fosse um náufrago
Dançou e gargalhou
Como se ouvisse música
E tropeçou no céu
Como se fosse um bêbado
E flutuou no ar
Como se fosse um pássaro
E se acabou no chão
Feito um pacote flácido
Agonizou no meio
Do passeio público
Morreu na contramão
Atrapalhando o tráfego
Amou daquela vez
Como se fosse o último
Beijou sua mulher
Como se fosse a única
E cada filho seu
Como se fosse o pródigo
E atravessou a rua
Com seu passo bêbado
Subiu a construção
Como se fosse sólido
Ergueu no patamar
Quatro paredes mágicas
Tijolo com tijolo
Num desenho lógico
Seus olhos embotados
De cimento e tráfego
Sentou pra descansar
Como se fosse um príncipe
Comeu feijão com arroz
Como se fosse o máximo
Bebeu e soluçou
Como se fosse máquina
Dançou e gargalhou
Como se fosse o próximo
E tropeçou no céu
Como se ouvisse música
E flutuou no ar
Como se fosse sábado
E se acabou no chão feito
Um pacote tímido
Agonizou no meio
Do passeio náufrago
Morreu na contramão
Atrapalhando o público
Amou daquela vez
Como se fosse máquina
Beijou sua mulher
Como se fosse lógico
Ergueu no patamar
Quatro paredes flácidas
Sentou pra descansar
Como se fosse um pássaro
E flutuou no ar
Como se fosse um príncipe
E se acabou no chão feito
Um pacote bêbado
Morreu na contra-mão
Atrapalhando o sábado
Por esse pão pra comer
Por esse chão pra dormir
A certidão pra nascer
E a concessão pra sorrir
Por me deixar respirar
Por me deixar existir
Deus lhe pague
Pela cachaça de graça
Que a gente tem que engolir
Pela fumaça e a desgraça
Que a gente tem que tossir
Pelos andaimes pingentes
Que a gente tem que cair
Deus lhe pague
Pela mulher carpideira
Pra nos louvar e cuspir
E pelas moscas bicheiras
A nos beijar e cobrir
E pela paz derradeira
Que enfim vai nos redimir
Deus lhe pague
lrc 歌詞
[ti:Construção (2016年第31届里约奥运会开幕式表演歌曲原曲)] [ar:Chico Buarque] [al:2016年第31届里约奥运会歌曲全收录] [by:] [offset:0] [00:00.47]Construção (2016年第31届里约奥运会开幕式表演歌曲原曲) - Chico Buarque [00:04.50] [00:05.18]Amou daquela vez [00:06.57]Como se fosse a última [00:09.00] [00:12.92]Beijou sua mulher [00:14.15]Como se fosse a última [00:16.56] [00:20.47]E cada filho seu [00:21.73]Como se fosse o único [00:24.42]E atravessou a rua [00:25.92]Com seu passo tímido [00:28.35] [00:31.90]Subiu a construção [00:33.59]Como se fosse máquina [00:35.91] [00:39.64]Ergueu no patamar [00:40.99]Quatro paredes sólidas [00:43.31] [00:47.11]Tijolo com tijolo [00:48.65]Num desenho mágico [00:51.21]Seus olhos embotados [00:52.38]De cimento e lágrima [00:54.49] [00:58.51]Sentou pra descansar [00:59.86]Como se fosse sábado [01:02.24] [01:06.24]Comeu feijão com arroz [01:07.52]Como se fosse um príncipe [01:09.82] [01:13.73]Bebeu e soluçou [01:14.95]Como se fosse um náufrago [01:17.54]Dançou e gargalhou [01:18.94]Como se ouvisse música [01:21.32] [01:25.15]E tropeçou no céu [01:26.70]Como se fosse um bêbado [01:28.69] [01:32.94]E flutuou no ar [01:33.96]Como se fosse um pássaro [01:36.39] [01:40.43]E se acabou no chão [01:41.72]Feito um pacote flácido [01:44.17]Agonizou no meio [01:45.39]Do passeio público [01:47.67] [01:51.70]Morreu na contramão [01:53.14]Atrapalhando o tráfego [01:55.66] [02:07.03]Amou daquela vez [02:08.03]Como se fosse o último [02:10.35] [02:14.50]Beijou sua mulher [02:15.66]Como se fosse a única [02:18.25] [02:22.06]E cada filho seu [02:23.20]Como se fosse o pródigo [02:26.00]E atravessou a rua [02:27.38]Com seu passo bêbado [02:30.29] [02:33.37]Subiu a construção [02:34.61]Como se fosse sólido [02:37.32] [02:41.06]Ergueu no patamar [02:42.11]Quatro paredes mágicas [02:45.16] [02:48.63]Tijolo com tijolo [02:49.85]Num desenho lógico [02:52.55]Seus olhos embotados [02:53.59]De cimento e tráfego [02:57.38] [02:59.85]Sentou pra descansar [03:01.00]Como se fosse um príncipe [03:05.78] [03:07.64]Comeu feijão com arroz [03:08.86]Como se fosse o máximo [03:13.22] [03:15.13]Bebeu e soluçou [03:16.16]Como se fosse máquina [03:18.95]Dançou e gargalhou [03:19.92]Como se fosse o próximo [03:25.58] [03:26.36]E tropeçou no céu [03:27.93]Como se ouvisse música [03:31.08] [03:33.81]E flutuou no ar [03:34.87]Como se fosse sábado [03:38.20] [03:41.28]E se acabou no chão feito [03:42.91]Um pacote tímido [03:45.17]Agonizou no meio [03:46.04]Do passeio náufrago [03:49.26] [03:52.46]Morreu na contramão [03:53.56]Atrapalhando o público [03:56.92] [04:07.46]Amou daquela vez [04:08.34]Como se fosse máquina [04:11.51]Beijou sua mulher [04:12.38]Como se fosse lógico [04:15.21]Ergueu no patamar [04:15.94]Quatro paredes flácidas [04:18.78]Sentou pra descansar [04:19.74]Como se fosse um pássaro [04:22.47]E flutuou no ar [04:23.38]Como se fosse um príncipe [04:26.21]E se acabou no chão feito [04:27.79]Um pacote bêbado [04:32.48] [04:33.54]Morreu na contra-mão [04:34.96]Atrapalhando o sábado [04:39.18] [04:51.68]Por esse pão pra comer [04:53.02] [04:53.62]Por esse chão pra dormir [04:58.83]A certidão pra nascer [04:59.96]E a concessão pra sorrir [05:05.11] [05:05.90]Por me deixar respirar [05:07.18]Por me deixar existir [05:11.07]Deus lhe pague [05:20.35]Pela cachaça de graça [05:21.88]Que a gente tem que engolir [05:27.46]Pela fumaça e a desgraça [05:28.57]Que a gente tem que tossir [05:34.55]Pelos andaimes pingentes [05:36.10]Que a gente tem que cair [05:39.90]Deus lhe pague [05:49.01]Pela mulher carpideira [05:50.50]Pra nos louvar e cuspir [05:53.85] [05:56.07]E pelas moscas bicheiras [05:57.97]A nos beijar e cobrir [06:03.12]E pela paz derradeira [06:04.99]Que enfim vai nos redimir [06:08.38]Deus lhe pague